segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Crises e Transtornos

Goytacaz vive uma crise financeira

O time mais querido da cidade, também vive seu inferno astral , mesmo completando 100 anos o descenso para a Segunda Divisão que aliado a problemas relacionados a equívocos cometidos por algumas gestões, que fizeram o clube chegar na pior fase do campeonato carioca. Se houvesse apoio seria possível atrair o patrocinador a investir nos clubes da Segundona, uma vez que poderia contar com um retorno de mídia.
Outro momento difícil foi à venda da Vila do Curumim, onde o clube teve sua sede social vendida para custear dívidas contraídas e nenhum centavo do que foi arrecadado entrou nos cofres do clube. Há inclusive duas ações na justiça, uma cobrando a prestação de contas dos recursos obtidos com a venda do patrimônio e outra, requerendo a anulação da transação.
No que tange aos recursos financeiros, o futebol nos dias de hoje possui um custo muito elevado. Somente com despesas de jogos cobradas pela Federação ao clube mandante, o custo de uma partida se situa em torno de R$6.000,00, e varia de acordo com a arrecadação uma vez que a Federação cobra 10% da receita obtida nos jogos. Além de outras despesas. Como a manutenção do estádio e o salário dos jogadores.
Os problemas estruturais também culminam no dia a dia do time mais querido dos campistas, contratação de jogadores tudo é conseqüência da falta de recursos financeiros necessários para operacionalizar o clube.

Transtornos X Alegria
Alegria e emoção não faltam em dias de jogos no Aryzão, o time mais querido da cidade, recebe milhares de torcedores, mas os moradores sofrem com alguns transtornos como o transito, o barulho, além de pessoas alcoolizadas.
- O barulho na hora dos jogos, parece que o time está dentro da minha casa. Fora isso tem uns mendigos que moram ali em baixo e fede a urina – falou a estudante Laíza Gonçalves, de 19 anos.
Já a escrevente de cartório, Manuela Valeriote, de 29 anos, que também mora nas proximidades do estádio, diz que já está acostumada com o barulho. “O que gera transtorno na maioria das vezes é o transito, mas como é momentâneo nem ligo muito. Vejo as pessoas pulando nos telhados, quando vou ver é pra pegar a bola que saiu do jogo. Acho bacana a torcida, eles são muito apaixonados pelo time. Sou flamenguista, mas tenho simpatia pelo Goytacaz.”.

Por Ruan Barros

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